domingo, 28 de junho de 2009

Pamonha

Nos anos 80 eu frenquentava com muita assiduidade as cidades de Goiás, especialmente Goiânia, onde tinha uma turma animada, produtiva e divertida. Éramos todos estudandes e tinha amigos das áreas de arquitetura, biblioteconomia e medicina e virava e mexia estávamos nas pamonharias. Sempre gostei de produtos do milho, mas é de Goiânia minha maior lembrança da pamonha. Infelizmente daquela minha turma, que reunia Maria, Dênis, Cristina, Fred, Débora, Shell, Maristela, Caiinho, Maíra, Marilda, a turma do Martin Cererê, já não sei de mais ninguém. Essa turma deixou saudade e boas recordações, e o gosto pela pamonha e pelos versos de Cora Coralina.


Acredita-se que a origem da pamonha remeta ao tempo dos escravos, assim como a canjica e outras receitas de milho, mas pode ser que a pamonha tenha chegado até nós na misturas da culturas dos índios, negros e também com as tradições portuguesas de celebrar as festas juninas.



Esta receitas está no Quitandas de Minas, receitas de famíla e histórias, mas lá há outras variações também, para você conferir.

Pamonha doce

12 espigas de milho verde

1 xícara de açúcar

1 xícara de leite-de-coco

Modo de fazer:

Escolher as espigas mais macias. Descascar o milho, reservando as palhas mais bonitas para embrulhar as pamonhas. Ralar as espigas e bater no liquidificador, junto com o açúcar e o leite-de-coco. Fazer as trouxinhas com as palhas reservadas e acomodar a massa. Cozinhar em água fervente por uma hora, escorrendo em seguida.

Obs: O segredo é saber amarrar as espigas para que a massa fique lá dentro. Elas também podem ser costuradas, em forma de saquinhos, mas o amarradinho dá um charme à pamonha.

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