sábado, 7 de agosto de 2010

Batata-doce

Existem cerca de 400 variáveis da batata-doce (Ipomoea batatas L.) que podem variar de aparência, aspecto, cor e até ficar com a “cara” da batata a que chamamos de inglesa.

Com base em análise de batatas secas encontradas em cavernas localizadas no vale de Chilca Canyon, no Peru e em escritos arqueológicos encontrados na região ocupada pelos Maias, sabe-se que esse nutritivo tubérculo é originário das Américas Central e do Sul e de seu uso há mais de 10 mil anos.

Cultivada em todo o mundo, hoje a maior produção se dá na Ásia, principalmente na China. No Brasil, há quatro tipos de batata-doce, classificados de acordo com a cor da polpa: batata-branca, (angola ou terra-nova) que tem a polpa bem seca e não muito doce; batata-amarela, parecida com a branca, de sabor mais doce; batata-roxa, com casca e polpa roxas, mais apreciada por seu sabor e aroma agradáveis, sendo ótima para o preparo de doces; e a batata-doce-avermelhada, conhecida no nordeste do Brasil como coração-magoado, tem casca parda e polpa amarela com veios roxos ou avermelhados.

Nutritivo e saboroso, esse tubérculo tem um sabor doce especial. É rico em vitamina C; a variedade roxa tem o betacaroteno que é antiviral, anticancerígena e antioxidante e, convertido pelo organismo em vitamina A, ajuda a combater o câncer. A batata-doce tem também alto teor de vitamina E, essencial para a saúde da pele e sais minerais como Cálcio, Potássio, Fósforo e Ferro, que por sua vez contribuem para a formação dos ossos, dentes e sangue. As fibras desse vegetal, concentradas especialmente na casca, ajudam a baixar o colesterol e melhorar a digestão.

Importante frisar que o antioxidante da casca da batata-doce, independentemente da sua cor, é três vezes mais elevada do que na polpa e suas folhas também são bem nutritivas e podem ser preparadas como qualquer outra verdura de folha.

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