quarta-feira, 13 de outubro de 2010

A batida secreta de Gilberto Freyre

Pesquisando sobre frutas, comidas, história etc achei essa curiosidade no site da Revista Almanaque Brasil tirada do livro de Luís da Câmara Cascudo, História da Alimentação no Brasil, que vale a pena compartilhar com os leitores do Quitandas de Minas.

"A batida secreta de Gilberto Freyre

Ninguém entrava na casa do pernambucano Gilberto Freyre sem passar pelo ritual introdutório: provar a batida de pitanga criada pelo anfitrião. E olha que muita gente entrou lá. O escritor José Lins do Rego dizia que a casa era o “Vaticano do Recife”. John Dos Passos, novelista dos Estados Unidos, consumiu um frasco todo da bebida. Roberto Rossellini, cineasta italiano, um e meio. Freyre explicava que a cachaça precisava ser de “cabeça”, o primeiro jato do alambique. As pitangas, colhidas na hora, tinham que estar bem vermelhas. Ia ainda um licor de violeta feito por freiras de um convento de Garanhuns. E um “pormenor significativo” – que ele nunca revelou qual era; nem para a mulher, nem para os filhos. Um dos poucos que não passou da primeira dose foi o cronista Rubem Braga. Bebeu meio cálice, fez um muxoxo e pediu uísque."

Eu volto falando de Gilberto Freyre, aguarde!

Um comentário:

palpite, comente, deixe sua receita, conte sua história: